A polêmica do choque

A polêmica do choque










andreadip@folhauniversal.com
Estou tonto, falta-me o ar. Só ouço as batidas do meu coração. Minhas pernas estão tremendo, acho que vou desmaiar. (...) O enfermeiro pediu que abrisse a boca, e por ela enfiou um tubo preto, oco, de borracha. Disse que mordesse com força. (...) Passou uma coisa gordurosa em minhas têmporas. Eu não conseguia mais raciocinar – estava paralisado. (...) Só escutei parte do meu gemido. Perdi os sentidos.” A descrição feita por Austregésilo Carrano no livro dele, “Canto dos Malditos”, é de uma das mais de vinte aplicações de eletroconvulsoterapia (ECT), conhecida como eletrochoque, recebidas nos 4 anos de internações psiquiátricas depois que o pai de Carrano achou maconha no bolso da jaqueta do rapaz, em 1976. O livro de Carrano inspirou o filme “O Bicho de Sete Cabeças” e ele se tornou um militante contra aquilo que chamou de “chiqueiros psiquiátricos” e suas práticas de “fritar as pessoas”, até sua morte em 2008. No caso dele, o eletrochoque era usado como medida punitiva, já que ele não apresentava qualquer problema mental. Mas há psiquiatras que acreditam que a eletroconvulsoterapia, que provoca convulsões artificiais através de uma corrente elétrica aplicada nas têmporas de pacientes com transtornos específicos, se feita corretamente, pode salvar vidas. Sérgio Paulo Rigonatti, coordenador do serviço de ECT do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo é defensor da prática. Ele explica que a descarga funciona para ordenar o cérebro, como se a mente fosse uma usina elétrica falhando, que recebe uma carga de energia a mais e volta a funcionar. “No império Austro-Húngaro (década de 30) médicos observaram que quem que sofria de epilepsia melhorava de delírios. Isso não é verdade, mas as pesquisas produziram as terapias convulsivas”, conta.A equipe de Rigonatti atende cerca de 20 pacientes por dia, que chegam de todos os cantos do País, para as sessões de ECT. O tratamento inicial prevê 12 sessões, duas por semana, e é indicado para depressões graves, mulheres grávidas que não podem tomar medicações, idosos, alguns quadros psicóticos, mania e catatonia. Mas a grande campeã é a depressão, segundo o psiquiatra Eduardo Aratangy. O Instituto inspira confiança. Reformado recentemente, é bonito, moderno, tecnológico. A enfermaria do ECT é pequena, com boxes para três ou quatro macas, e os aparelhos ficam dispostos sobre pequenos armários onde se guardam protetores bucais descartáveis e outros aparatos. Aratangy explica que, hoje, o paciente é anestesiado para não sentir as contrações, parecidas com cãibras por todo o corpo e que, eram responsáveis por fraturas, pelo sacudir violento dos braços e pernas. Os protetores bucais, que substituíram os tubos de borracha, evitam que o paciente morda a língua ou quebre os dentes. O procedimento é feito em jejum, por causa da anestesia e também para que o paciente não aspire o próprio vômito ou água. Segundo Aratangy, tudo dura cerca de 1 minuto. Depois, os pacientes são levados para o outro lado do biombo, entre as duas salas, para se recuperar da confusão mental. No dia da visita, havia quatro pacientes na recuperação. Três idosos e uma mulher. Todos olhando fixamente para o nada. Na sala de espera, um marido agitado, diz que a esposa e a filha estão sob os cuidados de Rigonatti há algumas semanas. “Sofri 5 anos tentando cuidar sozinho delas. Perdi o emprego, chegamos a dormir amarrados, para que não fugissem ou tentassem se matar.” Do outro lado dessa corda, está o psiquiatra e fundador do Movimento Antimanicomial Paulo Amarante. “Nós já conseguimos resultados ótimos acompanhando e tratando pessoas desenganadas por essa psiquiatria de remédios.” Ele acredita que é preciso considerar o social na doença psiquiátrica: “Nem sempre o sofrimento tem fundo químico. As pessoas sofrem de miséria, fome, violência sexual.” Amarante afirma que nunca receitou o ECT: “Acho que foi pouco pesquisado e os efeitos colaterais ainda não são conhecidos. Também acredito que a confusão mental, a perda de memória e as dores de cabeça (que acontecem depois da recuperação por conta da forte contração muscular) não valem à pena.” Os dois psiquiatras concordam em alguns aspectos. Rigonatti também vê o ECT como algo que precisa de novos estudos e pesquisas. E admite que nas décadas de 60 e 70, o eletrochoque era usado como instrumento de tortura e de caráter punitivo. “Cansei de ver psiquiatras frustrados dando choque em quem não precisava.” Mas discordam radicalmente quanto à eficácia do tratamento. “É uma medida paliativa e de resposta imediata apenas. É mais fácil dar um choque e trancar do que tratar”, acredita Amarante. Já Rigonatti diz que é importante desmistificar o tratamento: “O número de óbitos é de um para cada 100 mil aplicações e a resposta é rápida. Além disso, hoje, ninguém é obrigado a se submeter ao procedimento. Se o paciente não quer, assina um termo de responsabilidade e vai embora.”



O flagelo da cocaína





O flagelo da cocaínaUm levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde, de São Paulo, aponta que o número de mulheres internadas por consumo de cocaína cresceu 91% no estado. A pesquisa considerou o número de internações na rede ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS) de 2006 a 2008, quando as internações quase dobraram: aumentou de 365 para 696 no ano passado. Segundo Luizemir Lago, diretora do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), o salto nas internações reflete o aumento da oferta por tratamento. Por outro lado, segundo ela, “as mulheres estão sofrendo com o vício ainda mais jovens, o que compromete, em muito, sua capacidade de trabalho em um momento em que elas estão ainda em início da carreira profissional”. A boa notícia é que, se comparado há 10 anos, as mulheres estão procurando ajuda mais cedo. “Antes, elas chegavam em estado lastimável, com a saúde bastante comprometida pelo efeito da droga”, diz Luizemir. Embora o número de internações de mulheres tenha crescido, elas continuam minoria em comparação aos homens. “Dos consumidores da cocaína, 70% são do sexo masculino.”




Deus não fará o papel de mãe no seu lugar

Mães e filhas recebem orientações preciosas em palestra realizada em todo o Brasil










O ensinamento que dá título a essa matéria foi um dos temas da Palestra para mães e filhas, que reuniu, neste domingo (27), milhares de mulheres nas capitais de todo o Brasil. O evento, organizado pelo grupo Godllywood, trouxe uma direção especial para as mães que têm tido dificuldades para lidar com os seus filhos.
Na zona leste de São Paulo, o encontro foi conduzido pela palestrante Fátima Bassini, na Universal do Brás, que, entre outros pontos, tratou sobre o verdadeiro papel de uma mãe: “Não é porque você está buscando a Deus em favor dos seus filhos que Ele fará o papel de mãe no seu lugar. Deus conta com a sua colaboração, e além de confiar nEle é preciso que você pare de usar os métodos errados, tentando mudá-Lo de forma forçada.”
Durante a palestra, Fátima destacou alguns preceitos fundamentais para que esse papel seja bem desenvolvido por uma mãe.
“Pais, não irriteis vossos filhos, para que eles não fiquem desanimados.” Colossensses 3.21
Ao ler o versículo acima, a palestrante explicou que quando a mãe irrita o seu filho só o afasta ainda mais de sua influência. Estar mais presente na vida dele, ser menos crítica e fazer do seu lar um lugar onde ele deseje estar foram outras lições abordadas.

Houve também o momento em que mães e filhas puderam participar de uma oração especial. Foram chamadas à frente do altar aquelas que reconheciam que eram temperamentais e admitiam que estavam dificultando o convívio em casa. Ali deixaram as suas angústias e, como aprenderam, decidiram entregar seus filhos aos cuidados de Deus e passar a agir com um amor paciente.





Briga por dinheiro pode motivar o divórcio?

Veja o que fazer para que isso não aconteça

 

 

 



Existem vários fatores que podem decretar o fim de um relacionamento: mentiras, ciúmes, interferência das famílias do casal, problemas emocionais. Outro elemento que pode acabar com o casamento são as brigas relacionadas a assuntos financeiros.
E os casais que discutem sobre dinheiro estão mais propensos a se divorciar do que aqueles que têm como principal razão das brigas temas como sexo, crianças e sogros. Pelo menos é o que diz uma pesquisa recente divulgada no site do jornal britânico Daily Mail.
Quando se trata de relacionamento, o dinheiro realmente é algo importante, pois é o maior indicador de um divórcio. O estudo acompanhou 4,5 mil casais por vários anos e descobriu que o estresse causado pelas finanças lidera o topo da lista dos motivos de separação entre homens e mulheres.
A pesquisa mostra ainda que as desavenças sobre dinheiro são mais intensas e demoram mais do que quando o foco são outros tipos de argumentos.
Outra descoberta dos pesquisadores foi que este tipo de discussão desencadeia palavras mais duras. A conclusão se mostrou verdadeira independentemente da renda dos casais ou do nível de endividamento.
Como evitar?
Sobre o divórcio, o bispo Renato Cardoso afirma, em uma postagem em seu blog, que as pessoas costumam não enxergar a verdadeira causa do problema. “As pessoas hoje em dia estão casando só com o corpo. Às vezes, nem o corpo. Elas se casam, mas não se entregam. Não tem como um casamento funcionar assim. Não existe mágica para fazer um casamento funcionar. Além do amor, também é preciso dedicação, responsabilidade e respeito”, diz. 
O bispo considera que é preciso analisar friamente todas as atitudes, de ambas as partes, e ver onde é possível melhorar, antes que o relacionamento acabe. “Não existe varinha mágica. Sonhos não se realizam com mágica. Os sonhos se realizam com muito trabalho e dedicação”, conclui.





Mulher: Trabalhar ou cuidar dos filhos?

O que você precisa saber sobre essa relação




 Desde os tempos mais remotos, as mães são as principais responsáveis pelos cuidados e pela educação dos filhos. Na sociedade atual, entretanto, uma grande parte das mulheres precisa trabalhar fora, estudar e, ainda assim, dar atenção à sua família. Alguns acreditam que essa necessidade de estar fora de casa por tanto tempo pode prejudicar a educação das crianças, mas não é isso que Harvard diz.
Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Harvard (EUA), uma das mais renomadas no mundo, mostra que filhos cujas mães trabalham fora de casa tendem a ser mais responsáveis e autônomos.
Esse estudo analisou os dados de mais de 50 mil pessoas, de 25 países, com idades entre 18 e 60 anos. O resultado também mostrou que meninas que cresceram com mães trabalhando para fora ganham mais do que aquelas que tiveram as mães dentro de casa durante toda a infância. Essa diferença salarial, nos Estados Unidos, chegou a 23%.
Já uma análise de 69 estudos anteriores sobre o tema, mostrou aos pesquisadores de Harvard que as mães que trabalham fora criam filhos com menores problemas de aprendizagem. Ou seja, esses alunos são mais bem-sucedidos nos estudos.
O mundo dentro de casa
Esses estudos, entretanto, não menosprezam a importância da mulher dentro de casa. Em geral, as crianças que obtêm mais sucesso, tanto na vida sentimental quanto na vida educacional, têm suporte de seus pais dentro de casa.
Por isso é importante saber equilibrar o mundo externo com o mundo familiar. Em entrevistas, a escritora Cristiane Cardoso afirma que é possível uma mulher ser bem-sucedida financeiramente e também na vida amorosa, desde que saiba encontrar o equilíbrio.
“O problema é que, normalmente, a mulher pensa que está priorizando o que é importante e, na verdade, está mesmo é priorizando o que não é”, afirma ela. “Daí realmente não consegue conciliar tudo de uma vez”.
Há muito tempo, estudos já apontam que trabalhar demais é prejudicial para si e para sua família. Uma pesquisa publicada no Journal of Management, por exemplo, revelou que os filhos de quem trabalha mais do que deveria têm mais chances de desenvolver depressão ou ansiedade do que filho de alcoólatras.
“Não é preciso deixar a família de lado para ser uma pessoa bem-sucedida, basta priorizar bem”, afirma Cristiane. “A dica é escolher as coisas na hora certa”.
Dicas simples podem fazer muita diferença:
  • Não levar trabalho para casa;
  • Não checar o e-mail o tempo todo;
  • Tirar férias, folgas e fins de semana para se dedicar exclusivamente à família;
  • Dar atenção aos estudos e aos momentos de lazer das crianças.
Dessa maneira, é possível conciliar carreira e boa educação dos filhos. Para aperfeiçoar a relação que tem com seus filhos, vá até a Transformação Total de Pais e Filhos, que acontece todos os domingos no Templo de Salomão, às 18h.



Quando a pessoa  realmente quer mudar de vida ela procura ajuda a exemplo deste jovem nas fotos ex-internos da Fundação CASA. Diz o Bispo Geraldo Vilhena.

























O grupo CALEBE de OSASCO, não para. Sempre trabalhando: Asilos,núcleos,atividades em geral.Diz o Bispo Geraldo Vilhena.






























Que Deus abençoe a todos.

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